Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 30
Filtrar
1.
REME rev. min. enferm ; 26: e1473, abr.2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422456

RESUMO

RESUMO Objetivo: analisar os indicadores de consumo e exposição a bebidas alcoólicas entre escolares brasileiros em 2019 e compará-los aos de 2015. Método: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizadas em 2015 e 2019. Em 2019, analisaram-se os indicadores referentes ao consumo e à exposição a bebidas alcoólicas, estratificadas por sexo, faixa etária, dependência administrativa, unidades da federação e região geográfica. Estimou-se as prevalências e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC 95%). Resultados: houve aumento na experimentação de bebidas alcoólicas antes de 13 anos (30,6% em 2015 para 34,6% em 2019); sofrer embriaguez na vida (27,2% em 2015 para 47,0% em 2019) e ter problemas com amigos devido ao consumo de bebidas alcóolicas (9,3% em 2015 para 15,7% em 2019). Todos os indicadores foram mais prevalentes entre meninas, exceto beber em binge e episódios de embriagues, que não tiveram diferenças entre os sexos, bem como foram mais elevadas entre estudantes mais velhos. Os episódios de embriaguez e ter amigos que ingerem bebida alcoólica foram mais prevalentes entre escolares de escolas públicas, enquanto o consumo de bebidas alcoólicas pelos pais e ter tido problemas com suas famílias ou amigos devido ao consumo de bebidas alcoólicas foram mais elevados em estudantes de escolas privadas. Conclusão: evidenciaram-se elevadas prevalências de experimentação, consumo e exposição a bebidas alcoólicas, mostrando que grande parcela dos adolescentes brasileiros se encontra exposta a uma carga evitável de morbimortalidade decorrente do consumo e exposição ao álcool.


RESUMEN Objetivo: analizar los indicadores de consumo y exposición a bebidas alcohólicas entre los estudiantes brasileños en 2019 y compararlos con los de 2015. Método: estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE), realizada en 2015 y 2019. En 2019 se analizaron los indicadores referidos al consumo y exposición a bebidas alcohólicas estratificados por sexo, grupo de edad, dependencia administrativa, unidades federativas y región geográfica. Se estimó la prevalencia y los respectivos intervalos de confianza del 95% (IC 95%). Resultados: aumenta la experimentación con bebidas alcohólicas antes de los 13 años (30,6% en 2015 a 34,6% en 2019); sufrir borracheras en la vida (27,2% en 2015 a 47,0% en 2019) y tener problemas con los amigos por el consumo de alcohol (9,3% en 2015 a 15,7% en 2019). Todos los indicadores eran más frecuentes entre las chicas, excepto el consumo compulsivo de alcohol y los episodios de embriaguez, que no presentaban diferencias de género, además de ser más elevados entre los estudiantes de mayor edad. Los episodios de consumo de alcohol y el hecho de tener amigos que beben bebidas alcohólicas fueron más frecuentes entre los estudiantes de la escuela pública, mientras que el consumo de alcohol por parte de los padres y el hecho de haber tenido problemas con sus familias o amigos debido al consumo de alcohol fueron mayores en los estudiantes de las escuelas privadas. Conclusión: se evidenció una alta prevalencia de experimentación, consumo y exposición a bebidas alcohólicas, mostrando que una gran parte de los adolescentes brasileños está expuesta a una carga evitable de morbilidad y mortalidad resultante del consumo y exposición al alcohol.


ABSTRACT Objective: to analyze the indicators regarding consumption of and exposure to alcoholic beverages among Brazilian schoolchildren in 2018 and compare them to those from 2015. Method: a cross-sectional study conducted with data from the 2015 and 2019 National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). In 2019, the indicators referring to consumption of and exposure to alcoholic beverages were analyzed, stratified by gender, age group, administrative system, Federation Unit, and geographical region. The prevalence values and their respective 95 confidence intervals (95% CIs) were estimated. Results: there was an increase in trying alcoholic beverages before the age of 13 (from 30.6% in 2015 to 34.6% in 2019); being drunk in their lifetime (from 27.2% in 2015 to 47.0% in 2019) and having problems with friends due to alcohol consumption (from 9.3% in 2015 to 15.7% in 2019). All the indicators were more prevalent among the girls, except for binge drinking and drunkenness episodes, which presented no differences between the genders and were also higher among older students Episodes of drunkenness and having friends who drink alcohol were more prevalent among students from public schools, while consumption of alcoholic beverages by parents and having had problems with their families or friends due to alcohol consumption were higher in students from private schools. Conclusion: high prevalence of experimentation, consumption and exposure to alcoholic beverages was evidenced, showing that a large number of Brazilian adolescents are exposed to an avoidable burden of morbidity and mortality resulting from consumption of and exposure to alcohol.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Consumo de Bebidas Alcoólicas/prevenção & controle , Saúde do Adolescente , Bebidas Alcoólicas/efeitos adversos , Consumo de Álcool por Menores/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(4): 1207-1219, abr. 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1285919

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é comparar as prevalências autorreferidas e medidas por exames laboratoriais, assim como a ocorrência de valores de falsos positivos e negativos, para diabetes, doença renal crônica e hipercolesterolemia. Foram utilizadas informações da entrevista e exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (2013, 2014-2015). Foram calculadas a sensibilidade e a especificidade, segundo sexo, idade, escolaridade, ter plano de saúde e tempo desde a última consulta médica. Por meio de regressão logística, foram analisados fatores associados à ocorrência de falsos positivos e falsos negativos. A sensibilidade foi mais elevada para o diabetes e entre os idosos e os que tiveram consulta médica mais recentemente. A especificidade foi alta para todas as doenças, com melhor desempenho entre os jovens, os com alta escolaridade e os que consultaram há mais de um ano. As chances de falsos positivos e falsos negativos diminuíram com a escolaridade e aumentaram com a idade. A sensibilidade baixa indica que as prevalências podem ser mais elevadas que as medidas autoreferidas apontam.


Abstract This paper aims to compare the self-reported prevalence measured by laboratory tests and the false positive and negative values for diabetes, chronic kidney disease, and hypercholesterolemia. We used information from the interview and laboratory tests of the National Health Survey (2013, 2014-2015). Sensitivity and specificity were calculated by gender, age, schooling, having health insurance, and time since the last medical visit. We used logistic regression to analyze associated factors with false positives and negatives. Sensitivity was higher for diabetes and among older adults and those who had a medical visit more recently. Specificity was high for all diseases, with better performance among younger people, those with high schooling, and a visit more than one year ago. The likelihood of false positives and negatives decreased with schooling and increased with age. Low sensitivity suggests that prevalence might be higher than indicated by self-reported measures.


Assuntos
Humanos , Idoso , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Insuficiência Renal Crônica/diagnóstico , Insuficiência Renal Crônica/epidemiologia , Hipercolesterolemia/diagnóstico , Hipercolesterolemia/epidemiologia , Autorrelato , Laboratórios
3.
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210025, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1280027

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Avaliar a mortalidade por áreas de Belo Horizonte (BH) durante a pandemia de COVID-19 conforme a vulnerabilidade social, visando a uma estratégia de vacinação. Métodos: Estudo ecológico com análise de mortalidade, segundo setores censitários classificados pelo índice de vulnerabilidade da saúde, composto de indicadores de saneamento e socioeconômicos. Óbitos por causas naturais e COVID-19 foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade, entre a 10ª e a 43ª semanas epidemiológicas (SE) de 2020. Calculou-se o excesso de mortalidade por modelo de série temporal, considerando-se as mortes observadas por SE entre 2015 e 2019, por setor censitário. Taxas de mortalidade (TM) foram calculadas e padronizadas por idade com base em estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultados: Houve 16,1% (n = 1.524) de excesso de mortalidade em BH: 11, 18,8 e 17,3% nas áreas de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. As diferenças entre TM observadas e esperadas por causas naturais, padronizadas por idade, foi igual a 59/100 mil habitantes em BH, aumentando de 31 para 77 e 95/100 mil, nas áreas de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. Houve gradiente de aumento com a idade nas TM por COVID-19, variando de 4 a 611/100 mil habitantes entre as idades de 20-39 anos e 75+ anos. A TM por COVID-19 por 100 mil idosos (60+ anos) foi igual a 292, aumentando de 179 para 354 e 476 nos setores de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. Conclusão: Desigualdades na mortalidade, mesmo entre idosos, aliadas à baixa oferta de doses, demonstram a importância de priorizar áreas socialmente vulneráveis durante a vacinação contra COVID-19.


ABSTRACT: Objective: To assess mortality during the COVID-19 pandemic according to social vulnerability by areas of Belo Horizonte (BH), aiming at strategies for vaccination. Methods: Ecological study with mortality analysis according to census tracts classified by the Health Vulnerability Index, a composite indicator that includes socioeconomic and sanitation variables. Deaths by natural causes and by COVID-19 were obtained from the "Mortality Information System", between the 10th and 43rd epidemiological weeks (EW) of 2020. Excess mortality was calculated in a time series model, considering observed and expected deaths per EW, between 2015 and 2019, per census tracts. Mortality rates (MR) were calculated and age-standardized using population estimates from the 2010 census, by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). Results: Excess mortality in BH was 16.1% (n = 1,524): 11, 18.8 and 17.3% in low, intermediate and high vulnerability areas, respectively. The differences between observed and expected age-standardized MR by natural causes were equal to 59/100,000 inhabitants in BH, increasing from 31 to 77 and 95/100,000 inhabitants in the areas of low, intermediate and high vulnerability, respectively. There was an aging gradient in MR by COVID-19, ranging from 4 to 611/100,000 inhabitants among individuals aged 20-39 years and 75+ years. The COVID-19 MR per 100,000 older adults (60+ years) was 292 in BH, increasing from 179 to 354 and 476, in low, intermediate and high vulnerability areas, respectively. Conclusion: Inequalities in mortality, particularly among older adults, combined with the limited supply of doses, demonstrate the importance of prioritizing socially vulnerable areas during vaccination against COVID-19.


Assuntos
Humanos , Idoso , Vacinas , COVID-19 , Brasil/epidemiologia , Mortalidade , Pandemias , SARS-CoV-2
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(3): e00216620, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1153712

RESUMO

Resumo: O presente estudo tem o objetivo de caracterizar a população idosa brasileira durante a pandemia de COVID-19, considerando suas condições de saúde, socioeconômicas, desigualdade de sexo, adesão ao distanciamento social e sentimento de tristeza ou depressão. Estudo transversal realizado com idosos brasileiros que participaram de um inquérito de saúde (N = 9.173), com método de amostragem "bola de neve virtual". Os dados foram coletados via web, por meio de questionário autopreenchido. Foram estimadas prevalências, intervalos de confiança e, para verificar a independência das estimativas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson. Durante a pandemia, houve diminuição da renda em quase metade dos domicílios dos idosos. O distanciamento social total foi adotado por 30,9% (IC95%: 27,8; 34,1) e 12,2% (IC95%: 10,1; 14,7) não aderiram. Idosos que não trabalhavam antes da pandemia aderiram em maior número às medidas de distanciamento social total. Grande parte apresentou comorbidades associadas ao maior risco de desenvolvimento da forma grave de COVID-19. Sentimentos de solidão, ansiedade e tristeza foram frequentes entre os idosos, especialmente entre as mulheres. A pandemia da COVID-19 aprofundou a desigualdade ao afetar os idosos mais vulneráveis. Estratégias para mitigar a solidão e o distanciamento social devem ser feitas levando-se em conta a vulnerabilidade social e a acentuada diferença entre homens e mulheres quanto à composição domiciliar e às condições socioeconômicas e de trabalho. Recomenda-se o desenvolvimento de pesquisas representativas da população idosa brasileira e que investiguem o impacto da pandemia neste grupo.


Resumen: El objetivo de este estudio es caracterizar a la población anciana brasileña durante la pandemia de COVID-19, considerando sus condiciones de salud, socioeconómicas, desigualdad de sexo, adhesión al distanciamiento social y sentimiento de tristeza o depresión. Es un estudio transversal realizado con ancianos brasileños que participaron en una encuesta de salud virtual (N = 9.173), con un método de muestra "bola de nieve virtual". Los datos fueron recogidos vía web, mediante un cuestionario autocompletado. Se estimaron las prevalencias, intervalos de confianza y, para verificar la independencia de las estimaciones, se utilizó el test chi-cuadrado de Pearson. Durante la pandemia, hubo una disminución de la renta en casi la mitad de los domicilios de los ancianos. El distanciamiento social total fue adoptado por un 30,9% (IC95%: 27,8; 34,1) y 12,2% (IC95%: 10,1; 14,7) no se adhirieron. Los ancianos que no trabajaban antes de la pandemia se adhirieron en mayor número a las medidas de distanciamiento social total. Gran parte presentó comorbilidades asociadas a un mayor riesgo de desarrollo de la forma grave de COVID-19. Sentimientos de soledad, ansiedad y tristeza fueron frecuentes entre los ancianos, especialmente entre las mujeres. La pandemia de COVID-19 profundizó la desigualdad al afectar a los ancianos más vulnerables. Se deben elaborar estrategias para mitigar la soledad y el distanciamiento social, teniéndose en cuenta la vulnerabilidad social y la acentuada diferencia entre hombres y mujeres, respecto a la composición domiciliaria y las condiciones socioeconómicas y de trabajo. Se recomienda el desarrollo de investigaciones representativas de la población anciana brasileña, que investiguen el impacto de la pandemia en esta población.


Abstract: The goal of this study is to characterize the population of older adults in Brazil during the COVID-19 pandemic with regard to health, socioeconomic conditions, gender inequality, adherence to social distancing and feelings of sadness or depression. It is a cross-sectional study carried out with Brazilian older adults who responded to an online health survey (N = 9,173), using a "virtual snowball" sampling method. Data were collected online via a self-administered questionnaire. Prevalence and confidence interval estimates were performed and verified for independence using Pearson's chi-square test. During the pandemic there was a fall in household income among almost half of older adults. Extreme social distancing was practiced by 30.9% (95%CI: 27.8; 34.1) and 12.2% (95%CI: 10.1; 14.7) did not adhere to it. Older adults who were not working before the pandemic adhered in greater numbers to extreme social distancing measures. Most of them presented comorbidities associated with a higher risk of developing the severe form of COVID-19. Feelings of loneliness, distress and sadness were frequent among older adults, especially women. The COVID-19 pandemic widened the inequality gap by affecting the most vulnerable older people. Strategies to mitigate loneliness and social distancing should consider social vulnerability and the marked difference between men and women in terms of household composition and socioeconomic and working conditions. The development of representative surveys of Brazilian older adults is recommended, investigating the impact of the pandemic on this population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Pandemias , COVID-19 , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , SARS-CoV-2
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(11): 4269-4280, nov. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133046

RESUMO

Resumo Estimou-se a prevalência de Síndrome Metabólica (SM) e seus componentes na população brasileira de acordo com fatores sociodemográficos. Estudo transversal, de base populacional, com dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Estimou-se prevalência da SM e seus componentes com intervalos de 95% de confiança e Razão de Prevalência (RP) não ajustada e ajustada utilizando regressão de Poisson. A prevalência de SM foi de 38,4%. A circunferência da cintura (CC) alta (65,5%) e colesterol HDL baixo (49,4%) foram os componentes mais prevalentes, inclusive nos jovens. A ocorrência de SM foi maior entre mulheres (41,8%), indivíduos com baixa escolaridade (47,5%) e idosos (66,1%). Na análise ajustada, sexo feminino (RP = 1,16; IC95% 1,08-1,24), idade avançada (RP = 3,69; IC95% 3,26-4,17) e baixa escolaridade (RP = 1,32; IC95% 1,17-1,49) associaram-se à ocorrência de SM. A SM foi muito prevalente na população brasileira, principalmente entre mulheres, indivíduos com baixa escolaridade e idosos. A CC alta e o colesterol HDL baixo foram os componentes mais frequentes, com o agravante de prevalências altas em adultos jovens. Esses achados revelam a necessidade de considerar dados laboratoriais para uma análise mais precisa dessa condição, o que em âmbito nacional pode ser um desafio.


Abstract We estimated the prevalence of the Metabolic Syndrome (MetS) and its components in the Brazilian population according to sociodemographic factors. This is a cross-sectional population-based study that used laboratory data from the National Health Survey. We estimated the prevalence of MetS and its components with 95% confidence intervals and the unadjusted and adjusted prevalence ratio (PR) with the Poisson regression. MetS prevalence ratio was 38.4%. High waist circumference (WC) (65.5%) and low HDL cholesterol (49.4%) were the most prevalent components, including in the youngest people. MetS and its components were more frequent among women (41.8%), individuals with low schooling (47.5%), and older adults (66.1%). In the adjusted analysis, females (PR = 1.16; 95% CI 1.08-1.24), older adults (PR = 3.69; 95% CI 3.26-4.17), and low schooling (PR = 1.32; 95% CI 1.17-1.49) were associated with MetS. MetS was prevalent in the Brazilian population, especially among women, individuals with low schooling, and older adults. High WC and low HDL cholesterol were the most prevalent components, with the aggravating high prevalence factor in young adults. These findings reveal the need to consider laboratory data for a more accurate analysis of this condition, which can be challenging at the national level.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Adulto Jovem , Síndrome Metabólica/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Circunferência da Cintura
6.
REME rev. min. enferm ; 24: e-1300, fev.2020.
Artigo em Inglês, Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1096590

RESUMO

Objetivo: analisar o perfil de utilização dos serviços de atenção primária à saúde (APS) e a associação com as características sociodemográficas, condições de saúde, os fatores de risco comportamentais para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Métodos: análise do modulo sobre a avaliação da APS incluído no inquérito telefônico Vigitel 2015. Foram entrevistados 2.006 adultos. Os critérios de elegibilidade foram adultos ≥18 anos que utilizaram a APS nos 12 meses anteriores à entrevista. Foram calculadas as razões de prevalência bruta e ajustada por escolaridade e raça/cor. Utilizou-se a regressão de Poisson para verificar a associação da utilização da APS com características sociodemográficas, condições de saúde e fatores de risco. Resultados: observou-se que a utilização da APS foi maior entre entrevistados sem plano de saúde (RP=1,76; IC95% 1,55- 1,99); com baixa escolaridade, isto é, ≤8 anos de estudo (RP 1,59; IC95% 1,35-1,87), seguido de nove a 11 anos de estudos (RP 1,37; IC95% 1,16-1,61); e as mulheres (RP 1,34; IC95% 1,19-1,51). Usaram menos APS os entrevistados que referiram uso abusivo de álcool (RP=0,79; IC95% 0,66-0,95) e na faixa etária de 40 a 59 anos (RP 0,93; IC95% 0,88-0,99). Conclusão: o inquérito telefônico consiste em ferramenta útil para conhecer a realidade de saúde da população. O estudo atual pela primeira vez analisou módulo-piloto do Vigitel sobre uso de serviços de saúde e identificou que a utilização da APS foi mais frequente na população de baixa escolaridade, sem planos de saúde, mulheres, 40 a 59 anos e em uso abusivo de álcool.(AU)


Objective: to analyze the profile of use of primary health care services (PHC) and the association with sociodemographic characteristics, health conditions, behavioral risk factors for chronic non-communicable diseases (NCDs). Methods: analysis of the PHC assessment module included in the Vigitel 2015 telephone survey. Twothousand and six adults were interviewed. The eligibility criteria were adults ≥18 years old who used PHC in the 12 months prior to the interview. Raw and adjusted prevalence ratios by education and race/color were calculated. Poisson regression was used to verify the association between the use of PHC with sociodemographic characteristics, health conditions and risk factors. Results: it was observed that the use of PHC was higher among respondents without private health insurance (PR = 1.76; 95% CI 1.55-1.99); with low education, that is, ≤8 years of study (PR 1.59; 95% CI 1.35-1.87), followed by nine to 11 years of study (PR 1.37; 95% CI 1.16-1 , 61); and women (PR 1.34; 95% CI 1.19-1.51). Respondents who reported alcohol abuse were less likely to use PHC (PR = 0.79; 95% CI 0.66-0.95) and in the 40 to 59 age group (PR 0.93; 95% CI 0.88-0.99). Conclusion: the telephone survey is a useful tool...(AU)


Objetivo: analizar el perfil de uso de los servicios de atención primaria de salud (APS) y la asociación con características sociodemográficas, condiciones de salud, factores de riesgo conductuales para enfermedades crónicas no transmisibles (ENT). Métodos: análisis del módulo de evaluación de APS incluido en la encuesta telefónica Vigitel 2015. Se entrevistó a 2.006 adultos. Los criterios de elegibilidad fueron adultos ≥18 años que usaron los servicios de APS en los 12 meses previos a la entrevista. Se calcularon las tasas de prevalencia brutas y ajustadas por educación y raza / color de la tez. Se utilizó la regresión de Poisson para verificar la asociación entre el uso de APS con características sociodemográficas, condiciones de salud y factores de riesgo. Resultados: se observó que el uso de APS fue mayor entre los encuestados sin sobra social (RP = 1.76; IC 95% 1.55-1.99); con bajo nivel de educación, es decir, ≤8 años de estudio (PR 1.59; IC 95% 1.35-1.87), seguido de nueve a 11 años de estudio (PR 1.37; IC 95% 1.16-1 61); y mujeres (RP 1.34; IC 95% 1.19-1.51). Los encuestados que informaron abuso de alcohol tenían menos probabilidades de usar APS (RP = 0,79; IC del 95%: 0,66-0,95) y en el grupo de edad de 40 a 59 años (RP 0,93; IC del 95%: 0,88-0 , 99). Conclusión: la encuesta telefónica es una herramienta útil para comprender la realidad sanitaria de la población. El estudio actual analizó por primera vez el módulo piloto Vigitel sobre el uso de los servicios de salud e identificó que el uso de APS era más frecuente en la población con bajo nivel de educación, sin obra social, mujeres, de 40 a 59 años y en uso abusivo de alcohol.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Atenção Primária à Saúde , Inquéritos Epidemiológicos , Acesso aos Serviços de Saúde , Fatores Socioeconômicos
7.
REME rev. min. enferm ; 24: e1307, fev.2020. tab
Artigo em Inglês, Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1125483

RESUMO

RESUMO Introdução: as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) constituem o maior problema global de saúde e são a principal causa de morte no mundo, juntamente com seus fatores de risco conhecidos, evitáveis e passíveis de intervenção. Objetivo: analisar as tendências temporais da prevalência dos fatores de risco e proteção para as DCNTs no município de Belo Horizonte. Métodos: estudo de tendência de indicadores de fatores de risco e de proteção para DCNT do inquérito Vigitel para a cidade de Belo Horizonte entre 2006 e 2016, estratificados segundo sexo, idade e escolaridade. Para estimar a tendência, foi utilizado o modelo de regressão linear simples, considerando a=0,05. Resultados: a análise de série temporal mostrou aspectos positivos, como aumento das tendências de fatores de proteção - a prática de atividade física no lazer e o consumo recomendado de frutas e legumes. Houve também redução de fatores de risco: o tabagismo, o consumo de refrigerantes e de carne e leite com gordura, no período de 2006 a 2016. Conclusão: a vigilância dos fatores de risco e de proteção para DCNT permite identificar condicionantes sociais, econômicos e ambientais, e a análise dos dados por capitais pode subsidiar o planejamento de programas e ações locais de prevenção de doenças crônicas e seus fatores de risco, tanto individuais quanto coletivas.


RESUMEN Introducción: las enfermedades crónicas no transmisibles (ENT) son el mayor problema global de salud y la causa principal de muerte en el mundo, junto con sus factores de riesgo conocidos, prevenibles y susceptibles a intervención. Objetivo: analizar las tendencias temporales en la prevalencia de factores de riesgo y protección para las ENT en la ciudad de Belo Horizonte. Métodos: estudio de tendencias de los indicadores de riesgo y factores de protección para las ENT a partir de la encuesta Vigitel para la ciudad de Belo Horizonte entre 2006 y 2016, estratificados según el sexo, la edad y la escolaridad. Para estimar la tendencia se utilizó el modelo de regresión lineal simple, considerando a = 0.05. Resultados: el análisis de series temporales mostró aspectos positivos, como aumento de las tendencias en los factores de protección: la práctica de actividad física en el tiempo libre y el consumo recomendado de frutas y verduras. También hubo reducción en los factores de riesgo: tabaquismo, consumo de bebidas gaseosas y carne y leche con grasa en el período de 2006 a 2016. Conclusión: la vigilancia de los factores de riesgo y protección para las ENT permite identificarcondicionantes sociales, económicos y ambientales; el análisis de datos por capitales puede ayudar a planificar programas y acciones locales para la prevención de enfermedades crónicas y sus factores de riesgo, tanto individuales como colectivas.


ABSTRACT Introduction: chronic non-communicable diseases (NCDs) are the biggest global health problem and are the main cause of death in the world, together with their known, preventable, and amenable risk factors. Objective: to analyze the temporal trends in the prevalence of risk and protective factors for NCDs in the city of Belo Horizonte. Methods: trend study of indicators of risk and protective factors for NCDs from the Vigitel survey for the city of Belo Horizonte between 2006 and 2016, stratified according to gender, age, and education. We used the simple linear regression model to estimate the trend, considering a = 0.05. Results: the time series analysis showed positive aspects, such as increased trends in protective factors - the practice of leisure-time physical activity and the recommended consumption of fruits and vegetables. There was also a reduction in risk factors: smoking, consumption of soft drinks and meat and milk with fat, in the period from 2006 to 2016. Conclusion: the surveillance of risk and protective factors for NCDs allows the identification of social, economic and environmental conditions, and the analysis of data by capital can support the planning of programs and local actions for the prevention of chronic diseases and their risk factors, both individual and collective.


Assuntos
Humanos , Doença Crônica , Prevalência , Fatores de Risco , Prevenção de Doenças , Análise de Dados , Cuidados de Enfermagem
8.
Epidemiol. serv. saúde ; 29(5): e2020432, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1133811

RESUMO

Objetivo: Analisar a adesão da população às medidas de restrição de contato físico e disseminação da COVID-19 no Brasil. Métodos: Inquérito de saúde, realizado pela internet, com amostragem em cadeia, no período de 24 de abril a 24 de maio de 2020. A intensidade da adesão à restrição de contato físico foi analisada segundo características sociodemográficas, utilizando-se modelos de regressão logística para investigar associações com 'Nenhuma/pouca adesão'. Resultados: Dos 45.161 participantes, 74,2% (73,8-74,6%) relataram intensa adesão às medidas. O grupo que não aderiu às medidas foi composto homens (31,7%), com idade de 30 a 49 anos (36,4%), baixa escolaridade (33,0%), trabalhando durante a pandemia (81,3%), residentes nas regiões Norte (28,1%) e Centro-Oeste (28,5%) do país. Houve importante redução das taxas de crescimento diário, de 45,4 para 5,0%. Conclusão: Grande parte da população brasileira aderiu às medidas de restrição de contato físico, o que, possivelmente, contribuiu para reduzir a disseminação da COVID-19.


Objetivo: Analizar la adhesión de los brasileños a las medidas de restricción de contacto físico y diseminación del COVID-19. Métodos: Encuesta de salud realizada por internet con muesteo em cadena entre 24 de abril y 24 de mayo de 2020. La intensidad de la adhesión a la restricción de contacto físico se analizó de acuerdo con características sociodemográficas, utilizando modelos de regresión logística para investigar asociaciones con 'Ninguna/poca adhesión'. Resultados: Participaron 45.161, de los cuales un 74,2% (73,8;74,6%) informó intensa adhesión. El grupo con poca adhesión se caracterizó por hombres (31,7%), 30-49 años (36,4%), baja educación (33,0%), que trabajaron durante la pandemia (81,3%), residiendo em las regiones Norte (28,1%) y Centro-Oeste (28,5%) del país. En Brasil hubo una reducción relevante em las tasas de crecimiento diario, del 45,4% al 5,0%. Conclusión: Gran parte de la población adhirió a las medidas de restricción de contacto físico, lo que posiblemente contribuyó a la disminución de la diseminación del COVID-19.


Objective: To analyze the adherence of the population to physical contact restriction measures and the spread of COVID-19 in Brazil. Methods: This was a web-based health survey carried out from April 24 to May 24 2020 using a chain sampling procedure. Intensity of adherence to physical contact restriction measures was analyzed according to sociodemographic characteristics, using logistic regression models to investigate associations with 'No/little adherence'. Results: Of the 45,161 participants, 74.2% (73.8;74.6%) reported intense adherence to the measures. The group that did not adhere to the measures was characterized by men (31.7%), those aged 30 to 49 (36.4%), those with low education levels (33.0%), those who worked during the pandemic (81.3%), those resident in the North (28.1%) and Midwest (28.5%) regions of the country. In Brazil as a whole, there was a decrease in COVID-19 daily growth rates, from 45.4% to 5.0%. Conclusion: A large part of the Brazilian population adhered to physical contact restriction measures, which possibly contributed to decreasing the spread of COVID-19.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Comportamento Social , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Quarentena/estatística & dados numéricos , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Isolamento Social , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Pandemias/prevenção & controle
9.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200101, 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1126019

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Identificar a prevalência da taxa de filtração glomerular estimada pelo clearance da creatinina endógena (estimativa da taxa de filtração glomerular - eTFG) menor que 60 mL/min/1,73 m2 no Brasil e os fatores associados. Métodos: Trata-se de um inquérito epidemiológico transversal de base domiciliar. Os dados foram obtidos em subamostra de participantes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2013, na qual foi feita coleta de sangue para medida de creatinina plasmática e calculado a eTFG (n = 7.457). Os grupos de variáveis explicativas foram: características sociodemográficas, estilos de vida, doenças crônicas, antropometria e avaliação de saúde. Foram estimadas as prevalências de eTFG < 60 mL/min/1,73 m2 e os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) utilizando a regressão de Poisson para calcular a razão de prevalência bruta (RPb) e ajustada (RPaj) por idade, sexo, escolaridade e região. Resultados: A prevalência de eTFG < 60 mL/min/1,73 m2 foi de 6,48% (IC95% 5,88 - 7,09). Após ajuste, mantiveram-se associados: sexo feminino (RP = 1,40; IC95% 1,16 - 1,68), idade 45-59 anos (RPaj = 7,27; IC95% 3,8 - 14,1), 60 anos ou mais (RPaj = 33,55; IC95% 17,8 - 63,4), obesidade (RP = 1,32; IC95% 1,1 - 1,7), diabetes (RP = 1,44; IC95% 1,2 - 1,8), autoavaliação de saúde ruim/muito ruim (RP = 1,50; IC95% 1,2 - 1,9); menor RPaj foi encontrado nas regiões Nordeste e Sudeste, entre fumantes e com consumo elevado de sal. Conclusão: eTFG < 60 mL/min/1,73 m2 foi mais elevada no sexo feminino, aumentou com a idade, foi associada com obesidade, diabetes e pior avaliação de saúde. O conhecimento da prevalência da doença renal crônica, por meio de exames bioquímicos e dos fatores de risco e proteção, é essencial para subsidiar políticas públicas de saúde.


ABSTRACT: Objective: To identify the prevalence of glomerular filtration rate (GFR) less than 60 mL/min/1.73 m2 in Brazil and the associated factors. Methods: This is a cross-sectional household-based epidemiological survey. Data were collected from the National Health Survey (PNS), conducted in 2013, by carrying out creatinine blood test and GFR calculation (n = 7,457). The groups of explanatory variables were: sociodemographic characteristics, lifestyles, chronic diseases, anthropometry, and health assessment. The prevalence of GFR < 60 mL/min/1.73 m2 and the respective 95% confidence intervals were estimated using the Poisson regression to calculate the crude and adjusted prevalence ratio (PR and adjPR) by age, sex, education level, and region. Results: The prevalence of GFR < 60 mL/min/1.73 m2 was 6.48% (95%CI 5.88 - 7.09). After the adjustment, the following aspects remained associated: women (PR = 1.40; 95%CI 1.16 - 1.68), age of 45-59 years (adjPR = 7.27; 95%CI 3.8 - 14.1), 60 years or older (adjPR = 33.55; 95%CI 17.8 - 63.4), obesity (PR = 1.32 (95%CI 1.1 - 1.7), diabetes (PR = 1.44; 95%CI 1.2 - 1.8), poor/very poor self-rated health (PR = 1.50; 95%CI 1.2 - 1.9); and the lowest adjPR was found for the Northeast and Southeast regions, among smokers with high salt intake. Conclusion: GFR < 60 mL/min/1.73 m2 was higher in women, increased with age, in addition to being associated with obesity, diabetes, and poor self-rated health. Knowing the prevalence of chronic kidney disease through biochemical tests and risk and protective factors are paramount to support public health policies.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Insuficiência Renal Crônica/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos , Taxa de Filtração Glomerular
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(3): 887-898, mar. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-989614

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é analisar a tendência da mortalidade na população de 5 a 69 anos, residente na região Sudeste e Unidades Federadas (UF), utilizando-se a "Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis". Estudo ecológico de séries temporais da taxa de mortalidade padronizada por causas evitáveis e não evitáveis, com correções para as causas mal definidas e o sub-registro de óbitos informados, no período de 2000 a 2013. Evidenciou-se o declínio da taxa de mortalidade na população de 5 a 69 anos residente na região Sudeste por causas evitáveis (2,4% ao ano) e não evitáveis (1,5% ao ano) no período 2000-2013. Houve queda em todos os grupos de causas de mortes evitáveis e estabilidade nas causas de morte materna. As mortes por doenças não transmissíveis reduziram 2,7% ao ano e foram mais elevadas na faixa etária de 60 a 69 anos em 2013 (211,8/100.000 hab. para as mortes por doenças isquêmicas do coração; 146,3/100.000 hab. para as doenças cerebrovasculares; e 96,5/100.000 hab. para diabetes). As taxas de mortes evitáveis mais elevadas são por doenças crônicas não transmissíveis e causas externas, ambas sensíveis às intervenções de promoção da saúde e intersetoriais, o que reforça a necessidade de políticas de saúde integradas.


Abstract This paper aims to analyze the mortality trend in the population aged 5-69 years residing in the Southeast and Federal Units (UF), using the "Brazilian List of Preventable Deaths Causes". An ecological study on time series of the standardized mortality rate from preventable and non-preventable causes, with adjustments for ill-defined causes and underreporting of notified deaths, from 2000 to 2013. A declining mortality rate from preventable (2.4% per year) and non-preventable causes (1.5% per year) was found in the population aged 5-69 years living in the Southeast in the period 2000-2013. A drop in all groups of preventable deaths causes and stability in the maternal death causes was observed. Deaths from noncommunicable diseases fell 2.7% annually and were higher in the age group of 60-69 years in 2013 (211.8/100,000 inhabitants for deaths from ischemic heart disease, 146.3/100,000 inhabitants for cerebrovascular diseases and 96.5/100,000 inhabitants for diabetes). The highest preventable death rates are from chronic noncommunicable diseases and external causes, both of which are sensitive to health promotion and intersectoral interventions, which reinforces the need for integrated health policies.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Mortalidade/tendências , Causas de Morte/tendências , Mortalidade Prematura/tendências , Programas Nacionais de Saúde , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Fatores Etários , Morte Materna/tendências , Pessoa de Meia-Idade
11.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190008.SUPL.2, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042233

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Verificar a prevalência de anemia em adultos e idosos brasileiros. Métodos: Foram utilizados dados provenientes de exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Trata-se de um estudo transversal no qual foram incluídos 8.060 indivíduos com idades acima de 18 anos de todos os estados brasileiros. Foram estudados os seguintes indicadores obtidos por meio de eritrograma: dosagem de hemoglobina, volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM) e red cell distribution width (RDW). Utilizaram-se as recomendações da Organização Mundial da Saúde, que consideram anemia o nível de hemoglobina menor que 13,0 g/dL para homens e menor que 12,0 g/dL para mulheres. As informações sociodemográficas foram obtidas por meio de entrevista. Resultados: A prevalência de anemia entre adultos e idosos brasileiros foi de 9,9%. Maiores prevalências de anemia e casos mais graves foram encontrados entre mulheres, idosos, pessoas de baixa escolaridade e de cor de pele preta e residentes das regiões Norte e Nordeste. Anemia normocítica e normocrômica foi o tipo mais comum (56,0%). Conclusão: A prevalência de anemia está de acordo com a literatura. Destaca-se que maiores prevalências foram observadas nas populações mais desfavorecidas e entre os idosos. Considerando o crescimento da população acima de 60 anos no país, intervenções para tratar e prevenir a anemia em adultos e idosos se fazem necessárias na rede de serviços de saúde.


ABSTRACT: Objective: To verify the prevalence of anemia in Brazilian adults and elderly. Methods: This is a cross-sectional study consisted of 8,060 subjects aged over 18 years old in all Brazilian states. We used data from laboratory tests of the Brazilian National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS). The following indicators obtained by erythrogram were used: hemoglobin, mean corpuscular volume (MCV), mean corpuscular hemoglobin (MCH), and red cell distribution width (RDW). Reference values of the World Health Organization (WHO) were used to determine anemia, which considers hemoglobin levels below 13.0 g/dL for men and less than 12.0 g/dL for women. Sociodemographic information was obtained by interview. Results: The prevalence of anemia among Brazilian adults and elderly was 9.9%. Higher prevalence of anemia and more severe cases were found among women, elderly, people with low schooling, black skin color and residents of the North and Northeast regions. Normocytic normochromic anemia was the most common type of anemia (56.0%). Conclusion: The anemia prevalence found in the study was in agreement with the literature. It must be stressed that higher anemia prevalence was found in disadvantaged and older population. Considering the increase of the population over 60 years of age, interventions to prevent and treat anemia among adults and elderly is imperative in the health service network.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Anemia/epidemiologia , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Índice de Gravidade de Doença , Brasil/epidemiologia , Hemoglobinas/análise , Fatores Sexuais , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Índices de Eritrócitos , Pessoa de Meia-Idade
12.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190016.SUPL.2, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042231

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar os fatores de risco associados ao diagnóstico médico autorreferido de doença cardíaca no Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que analisa informações da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2013. A amostra consistiu de 60.202 adultos. A doença cardíaca foi definida pelo diagnóstico médico autorreferido de doença do coração. Foram analisadas associações entre a ocorrência de doença e as características sociodemográficas, as condições de saúde e o estilo de vida. Foi empregado o modelo de regressão logística binária hierarquizado. Resultados: A prevalência de diagnóstico autorreferido de doença cardíaca no Brasil foi de 4,2% (intervalo de confiança de 95% [IC95%] 4,0 ‒ 4,3) e esteve associada a sexo feminino (odds ratio [OR] = 1,1; IC95% 1,1 ‒ 1,1), idade igual ou maior que 65 anos (OR = 4,7; IC95% 3,3 ‒ 5,6), avaliação do estado de saúde ruim/muito ruim (OR = 4,1; IC95% 3,5 ‒ 4,6) e regular (OR = 2,4; IC95% 2,2 ‒ 2,7), indivíduos hipertensos (OR = 2,4; IC95% 2,2 ‒ 2,7), colesterol elevado (OR = 1,6; IC95% 1,5 ‒ 1,8), sobrepeso (OR = 1,5; IC95% 1,4 ‒ 1,8) e obesidade (OR = 2,0; IC95% 1,7 ‒ 2,2), insuficientemente ativo nos quatro domínios (OR = 1,5; IC95% 1,02 ‒ 2,1), ser ex-fumante (OR = 1,4; IC95% 1,3 ‒ 1,6) ou ser fumante (OR = 1,2; IC95% 1,03 ‒ 1,3) e consumir frutas e hortaliças 5 ou mais dias da semana (OR = 1,5; IC95% 1,1 ‒ 1,5). Conclusão: A importância do conhecimento da prevalência de doença cardíaca e fatores de riscos associados no atual contexto epidemiológico brasileiro deve ser ressaltada para orientar as ações de prevenção das doenças cardiovasculares, que representam a primeira causa de óbito no Brasil e no mundo.


ABSTRACT: Objective: To analyze the risk factors associated with the self-reported medical diagnosis of heart disease in Brazil. Methods: This is a cross-sectional study, analyzing information from 60,202 adult participants of the Brazilian National Health Survey in 2013. Heart disease was defined by self-reported medical diagnosis of heart disease. We analyzed associations between the occurrence of disease and sociodemographic characteristics, health conditions and lifestyle. A hierarchical binary logistic regression model was used. Results: The prevalence of self-reported diagnosis of heart disease in Brazil was 4.2% (confidence interval of 95% [95%CI] 4.0 ‒ 4.3) and was associated with females (odds ratio [OR] = 1.1; 95%CI 1.1 ‒ 1.1), people 65 years old or older (OR = 4.7; 95%CI 3.3 ‒ 5.6), poor or very poor health conditions (OR = 4.1; 95%CI 3.5 ‒ 4.6) and fair health conditions (OR = 2.4; 95%CI 2.2 ‒ 2.7), hypertensive individuals (OR = 2.4; 95%CI 2.2 ‒ 2.7), those with increased cholesterol (OR = 1.6; 95%CI 1.5 ‒ 1.8), overweight individuals (OR = 1.5; 95%CI 1.4 ‒ 1.8) and obese individuals (OR = 2.0; 95%CI 1.7 ‒ 2.2), sedentary behavior (OR = 1.5; 95%CI 1.02 ‒ 2.1), former smokers (OR = 1.4; 95%CI 1.3 ‒ 1.6) or current smokers (OR = 1.2; 95%CI 1.03 ‒ 1.3) and the consumption of fruits and vegetables 5 or more days each week (OR = 1.5; 95%CI 1.1 ‒ 1.5). Conclusion: The importance of knowledge on the prevalence of heart disease and associated risk factors in the present Brazilian epidemiological context must be emphasized because it guides actions to control and prevent cardiovascular diseases, the leading cause of death in Brazil and worldwide.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Autoavaliação Diagnóstica , Autorrelato/estatística & dados numéricos , Cardiopatias/diagnóstico , Cardiopatias/epidemiologia , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Análise Multivariada , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Medição de Risco , Estilo de Vida , Pessoa de Meia-Idade
13.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190009.SUPL.2, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042230

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Estimar o consumo de sal na população brasileira pela excreção urinária de sódio. Métodos: A Pesquisa Nacional de Saúde (2013) teve como objetivo obter dados de saúde de adultos (≥ 18 anos) por meio de seleção aleatória de domicílios. Em cada domicílio foi selecionado um adulto para coleta de dados biológicos (antropometria, pressão arterial, sangue e urina). A urina foi enviada para um laboratório central, para medida da concentração de sódio (eletrodo sensível) e creatinina (método de Jaffé). A estimativa da excreção de sódio foi feita com a equação de Tanaka. Resultados: A dosagem urinária de sódio e de creatinina foi obtida em 8.083 indivíduos (58% mulheres). O consumo médio de sal foi estimado em 9,34 g/dia (intervalo de confiança de 95% - IC95% 9,27 - 9,41), sendo maior em homens (9,63 g/dia; IC95% 9,52 - 9,74) do que em mulheres (9,08 g/dia; IC95% 8,99 - 9,17). Não foram observadas diferenças importantes em relação à faixa etária, cor da pele nem escolaridade. O maior consumo foi detectado nas regiões Sudeste e Sul e o menor no Nordeste e Norte. Apenas 2,4% (IC95% 2,0 - 2,8) da amostra apresentou consumo inferior a 5 g/dia, e 58,2% (IC95% 56,7 - 59,6) dos participantes tiveram consumo estimado de 8 a 12 g/dia. Conclusão: O consumo médio de sal da população brasileira é, aproximadamente, o dobro da recomendação da Organização Mundial da Saúde (5g/dia). Tendo em vista a associação da alta ingestão de sal com hipertensão arterial e decréscimo da função renal, os dados apontam para a necessidade de adoção de políticas públicas abrangentes para redução desse consumo na população brasileira.


ABSTRACT: Objective: To estimate the salt intake in the Brazilian population according to their urinary sodium excretion. Methods: The National Health Survey (2013) aimed to gather data on the health of adults (≥ 18 years) through a random selection of households. In each household, one adult was selected to have their biological data collected (anthropometry, blood pressure, and blood and urine tests). The urine sample was sent to a central laboratory to determine sodium (ion-selective electrode) and creatinine (Jaffé method) concentrations. Sodium excretion was estimated with the Tanaka equation. Results: Urinary sodium and creatinine concentrations were measured in 8,083individuals (58% women). The mean salt intake was estimated at 9.34 g/day (95% confidence interval - 95%CI 9.27 - 9.41) and was higher in males (9.63 g/day; 95%CI 9.52 - 9.74) than in females (9.08 g/day; 95%CI 8.99 - 9.17). Wefound no significant differences regarding age group, ethnicity, or schooling. Salt intake was higher in the Southeast and South regions and lower in the Northeast and North. Only 2.4% (95%CI 2.0 - 2.8) of the sample consumed less than 5 g/day, and 58.2% (95%CI 56.7 - 59.6) of participants had an estimated intake of 8 to 12 g/day. Conclusion: The mean salt intake in the Brazilian population is approximately twice the recommended by the World Health Organization (5g/day).Given the association of high salt intake with hypertension and decreased renal function, these data indicate the need to adopt comprehensive public policies to reduce the consumption in the Brazilian population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Dieta/estatística & dados numéricos , Valores de Referência , Fatores de Tempo , Inquéritos Nutricionais , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Pessoa de Meia-Idade
14.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190006.SUPL.2, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042229

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar as prevalências de diabetes mellitus segundo diferentes critérios diagnósticos, na população adulta brasileira, segundo os resultados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Análise dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados entre os anos de 2014 e 2015. Foram calculadas as prevalências de diabetes conforme diferentes critérios diagnósticos. Foram calculadas as prevalências de diabetes segundo o critério de hemoglobina glicosilada ≥ 6,5% ou em uso de medicamentos, empregando regressão de Poisson para o cálculo da razão de prevalência (RP) bruta e ajustada e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de diabetes segundo diferentes critérios pode variar 6,6 a 9,4%; e a hiperglicemia intermediária, ou pré-diabetes, de 6,8 a 16,9%. Usando-se o critério laboratorial ou uso de medicamentos, a prevalência de diabetes foi de 8,4%. A RP ajustada para sexo, idade, escolaridade e região foi menor no sexo masculino (RP = 0,75; IC95% 0,63 - 0,89); aumentou com a idade: 30 a 34 anos (RP=2,32; IC95% 1,33 - 4,07), 40 a 59 anos (RP = 8,1; IC95% 4,86 - 13,46), 60 anos ou mais (RP = 12,6; IC95% 7,1 - 21,0); e a escolaridade elevada foi protetora (RP = 0,8; IC95% 0,6 - 0,9). Maior RP foi encontrada na Região Centro-Oeste (RP = 1,3; IC95% 1,04 - 1,7) e naqueles com sobrepeso (RP = 1,8; IC95% 1,4 - 2,1) e obesidade (RP = 3,3; IC95% 2,6 - 4,1). Conclusão: A prevalência de diabetes foi maior no sexo feminino, naqueles com idade maior que 30 anos, em população com baixa escolaridade, com excesso de peso e obesidade. Os critérios laboratoriais são mais fidedignos para o conhecimento da situação real do diabetes no país.


ABSTRACT: Objective: To analyze the prevalence of diabetes mellitus (DM) according to different diagnostic criteria, in the Brazilian adult population, according to laboratory results from the Brazilian National Health Survey. Methods: Analysis of laboratory data from the National Health Survey, collected between 2014 and 2015. The prevalence of diabetes was calculated according to different diagnostic criteria. The prevalence of diabetes was calculated according to the criterion of glycosylated hemoglobin ≥ 6.5% or using medication, using Poisson regression and calculating crude and adjusted PR and 95%CI. Results: The prevalence of diabetes according to different criteria varies from 6.6 to 9.4%. Intermediate or pre-diabetes hyperglycemia ranged from 6.8 to 16.9%. Considering laboratory criteria or medication use, the prevalence of DM was 8.4 (95%CI 7.65-9.11). The adjusted PR for gender, age, educational level and region was lower for males (PR 0.75; 95%CI 0.63 - 0.89), increased with age: 30 to 34 years (PR 2.32; 95% CI 1.33 - 4.07), 40 to 59 years PR 8.1; 95%CI 4.86 - 13.46), 60 years old or older (PR 12.6; 95%CI 7.1 - 21.0), and higher educational levels was protective (PR 0.8; 95%CI 0.6 - 0.9). Therewas a higher PR in the Central West Region (PR 1.3; 95%CI 1.04 - 1.7), in overweight people (PR 1.8; 95%CI 1.4 - 2.1), and in obese people (PR 3.3; 95%CI 2.6 - 4.1). Conclusion: The prevalence of diabetes was higher in females, people over 30 years of age, in populations with low educational levels, and people who were overweight and obese. The study advances in determining the diabetes situation in the country through laboratory criteria.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Hemoglobinas Glicadas/análise , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Sobrepeso/epidemiologia , Pessoa de Meia-Idade
15.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190010.SUPL.2, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042228

RESUMO

RESUMO: Objetivo: O presente estudo avaliou a função renal da população adulta brasileira, segundo critérios laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Metodologia: Estudo descritivo realizado com os dados laboratoriais da PNS, coletados entre os anos de 2014 e 2015. Com base nos dados laboratoriais foram analisadas prevalências populacionais de creatinina sérica (CR) e estimativa da taxa de filtração glomerular (TFG), segundo variáveis sociodemográficas. Resultados: A amostra foi de 8.535 indivíduos com idade de 18 anos ou mais para o estudo da CR e de 7.457 indivíduos para o estudo de TFG. A prevalência TFG < 60 mL/min/1,73 m2 foi de 6,7% (IC95% 6,0 - 7,4), foi mais elevada em mulheres (8,2% IC95% 7,2 - 9,2) do que em homens (5,0% IC95% 4,2 - 6,0) p < 0,001 e em idosos ≥ 60 anos foi de 21,4%. Os valores de CR ≥ 1,3 mg/dL em homens foram 5,5% (IC95% 4,6 - 6,5) e em mulheres foram de CR ≥ 1,1 mg/dL, de 4,6% (IC95% 4,0- 5,4), sem diferença estatística significativa nos valores de CR entre sexo, p = 0,140. Conclusão: Resultados laboratoriais da PNS identificaram prevalências mais elevadas da doença renal crônica na população brasileira do que o estimado em estudos autorreferidos. ATFG < 60 mL/min/1,73 m2 é mais elevada em mulheres e atinge um quinto dos idosos. Esses exames podem ser úteis no propósito de identificar precocemente a doença e, dessa forma, prevenir a progressão da lesão renal e reduzir o risco de eventos cardiovasculares e de mortalidade.


ABSTRACT: Objective: To evaluate the renal function of the Brazilian adult population, according to laboratory criteria of the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS). Methodology: A descriptive study was carried out with laboratory data from the PNS, which was collected between the years 2014 and 2015. Population prevalence of the serum creatinine (CR) and estimated glomerular filtration rate (GFR) according to sociodemographic variables, were analyzed from the PNS laboratory data. Results: The sample consisted of 8,535 individuals aged 18 years old or older for the study of CR and 7,457 for the study of GFR. The GFR prevalence < 60 mL/min/1.73 m2 was 6.7% (95%CI 6.0 - 7.4), higher in women (8.2% 95%CI 7.2 - 9.2) than in men (5.0% 95%CI 4.2 - 6.0) p < 0.001, and in elderly > 60 years old it was 21.4%. For the values of CR ≥ 1.3 mg/dL in men were 5.5% (95%CI 4.6 - 6.5), and in women values of CR ≥ 1.1 mg/dL were 4.6% (95%CI 4.0 - 5.4), with no diference between the genders, p = 0.140. Conclusion: Results from the PNS laboratory identified a higher prevalence of chronic kidney disease in the Brazilian population than that estimated in self-reported studies, with higher GFR < 60 mL/min/1.73 m2 in women, and reaching one fifth of the elderly. These tests may be useful for the purpose of identifying the disease early on and thus preventing the progression of renal damage and reduce the risk of cardiovascular events and mortality.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Insuficiência Renal Crônica/fisiopatologia , Insuficiência Renal Crônica/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Creatinina/sangue , Taxa de Filtração Glomerular , Pessoa de Meia-Idade
16.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190005.SUPL.2, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042220

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar as prevalências dos níveis de colesterol total e frações alterados na população brasileira, segundo dados bioquímicos da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Estudo descritivo, utilizando dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde coletados entre os anos de 2014 e 2015. Foram analisados exames de colesterol total e frações e calculadas prevalências populacionais de valores alterados segundo variáveis sociodemográficas. Consideraram-se os seguintes pontos de corte: colesterol total ≥ 200mg/dL; lipoproteínas de baixa densidade (LDL) ≥ 130mg/dL e lipoproteínas de alta densidade (HDL) < 40mg/dL. Resultados: Aprevalência de colesterol total ≥ 200mg/dL na população foi de 32,7%, mais elevada em mulheres (35,1%). A prevalência de HDL alterado foi de 31,8%, sendo de 42,8% no sexo masculino e 22,0% no feminino. LDL≥ 130mg/dL foi observado em 18,6%, com prevalência mais elevada em mulheres (19,9%). População com idade de 45 anos ou mais e com baixa escolaridade apresentou maiores prevalências de colesterol com alterações. Conclusão: Valores de colesterol total e frações alterados foram frequentes na população brasileira, especialmente entre mulheres, idosos e pessoas de baixa escolaridade. Esses resultados poderão orientar as ações de controle e prevenção, como alimentação saudável, atividade física e tratamento, visando à prevenção de doenças coronarianas.


ABSTRACT: Objective: To analyze the prevalence of altered total cholesterol and fractions levels in the Brazilian population, according to biochemical data from the National Health Survey. Methods: A descriptive study, using data from the National Health Survey, collected between 2014 and 2015. Total cholesterol and fractions were analyzed and population prevalences of altered values according to socio-demographic variables were calculated. The cutoff points considered were: total cholesterol ≥ 200mg/dl; low-density lipoprotein LDL ≥ 130mg/dL and high-density lipoprotein HDL < 40mg/dL. Results: The prevalence of total cholesterol ≥200mg/dL in the population was 32.7%, and higher in women (35.1%). The prevalence of altered HDL was 31.8%, 22.0% in females and 42.8% in males. LDL ≥ 130mg/dL was found in 18.6% and was higher in women (19.9%). The population aged 45 years old and older and those with low levels of education presented a higher prevalence of altered cholesterol. Conclusion: Altered values of total cholesterol and fractions were frequent in the Brazilian population, especially among women, the elderly and people with low levels of education. These results may guide control and preventative actions such as healthy eating, physical activity and treatment, all of which aim to prevent coronary diseases.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Hipercolesterolemia/epidemiologia , HDL-Colesterol/sangue , LDL-Colesterol/sangue , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Epidemiológicos , Fatores Sexuais , Colesterol/sangue , Prevalência , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Hipercolesterolemia
17.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190007.SUPL.2, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042218

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Descrever a prevalência das hemoglobinopatias da população adulta brasileira, segundo exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Estudo descritivo realizado com os dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde coletados entre os anos de 2014 e 2015. A pesquisa de hemoglobinopatias foi feita pelo método da cromatografia líquida de alto desempenho. Os resultados dos exames individuais foram interpretados fornecendo os parâmetros normais, homozigotos ou heterozigotos para hemoglobina S, C e D, além de outras eventuais hemoglobinopatias. Foram estimadas prevalências das hemoglobinopatias segundo sexo, cor da pele, região, idade e escolaridade. Resultados: Houve presença de hemoglobinopatias em 3,7% da população. As principais foram o traço falciforme (2,49%), a talassemia menor (0,30%) e a suspeita de talassemia maior (0,80%). Em relação ao traço falciforme e à suspeita de talassemia maior, houve diferença estatisticamente significativa para a variável cor da pele (p < 0,05). As prevalências encontradas para traço falciforme segundo cor de pele foram: preta (4,1%), parda (3,6%), branca (1,2%) e outras (1,7%). Conclusão: As hemoglobinopatias mais prevalentes foram o traço falciforme e a talassemia menor, predominando entre pretos e pardos. O estudo ajuda na identificação das hemoglobinopatias e no aconselhamento genético na preconcepção.


ABSTRACT: Objective: To describe the prevalence of hemoglobinopathies in the Brazilian adult population, according to laboratory tests from the National Health Survey. Methods: A descriptive study was carried out with National Health Survey laboratory data collected between 2014 and 2015. The hemoglobinopathies test was performed using the High Performance Liquid Chromatography method. The results of the individual tests were interpreted as providing normal, homozygous or heterozygous results for S, C and D hemoglobin, in addition to other possible hemoglobinopathies. Prevalence of hemoglobinopathies according to gender, skin color, region, age and schooling was estimated. Results: Hemoglobinopathies were present in 3.7% of the population. The main ones were the sickle cell trait (2.49%), thalassemia minor (0.30%) and suspected thalassemia major (0.80%). In relation to the sickle cell trait and suspected thalassemia major, there was a statistically significant difference for the skin color variable (p<0.05). The prevalences found for sickle cell trait according to skin color was: 4.1% among dark-skinned blacks, 3.6% among light-skinned blacks, 1.2% among whites, and 1.7% among others. Conclusion: The most prevalent hemoglobinopathies were the sickle cell trait and minor thalassemia, and were predominate among light- and dark-skinned black people. The study helps in identifying hemoglobinopathies and in genetic counseling in pre-conception.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Traço Falciforme/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Talassemia beta/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Cromatografia Líquida de Alta Pressão , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Pessoa de Meia-Idade
18.
Artigo em Inglês | PAHOIRIS | ID: phr-34590

RESUMO

[ABSTRACT]. Objective. To analyze trends in mortality due to diseases and conditions fully attributable to alcohol in Brazil. Methods. This was an ecological time-series study. Proportional, specific, and age-standardized mortality rates between 2000 and 2013 that were due to underlying or contributing causes fully attributable to alcohol use were analyzed by sex, ethnicity/skin color, age group, and region of residence in the country. Data on deaths were obtained from the Brazilian Mortality Information System (SIM). Prais-Winsten regression was used to analyze trends. Results. Deaths with underlying causes and/or conditions contributing to death fully attributable to alcohol accounted for 2.5% of total deaths in the period. There were more deaths among men (3.8%) than among women (0.7%). In both sexes, there was a higher proportion of deaths in those 40–49 years old (27.9%) and those of black or pardo (mixed race) skin color (48.8%). Between 2000 and 2013, there was an upward trend in specific mortality rates attributable to alcohol in the country as a whole (average annual growth rate (AAGR) = 5.59%; 95% confidence interval (CI) = 3.55%-7.68%), especially in people aged less than 20 years old, in pardos (AAGR = 13.42%; 95% CI = 9.70%-17.25%), and in residents of the North region (AAGR = 17.01%; 95% CI = 14.94%-19.13%), the Northeast region (AAGR = 15.49%; 95% CI = 10.61%-20.58%), and the Midwest region (AAGR = 8.40%; 95% CI = 5.57%-11.32%). Conclusion. Alcohol is an important and growing cause of premature death in Brazil, especially among men, black/pardo people, and the population living in the most disadvantaged regions. This overall increase in the harmful use of alcohol reflects ethnic and socioeconomic inequalities in Brazil, and it also points to the need for population-based policies to reduce the impact of morbidity and to prevent early mortality.


[RESUMEN]. Objetivo. Analizar las tendencias en la mortalidad debido a enfermedades y condiciones totalmente atribuibles al alcohol en Brasil. Métodos. Se realizó un estudio ecológico de series temporales. Las tasas de mortalidad proporcionales, específicas y estandarizadas por edad entre 2000 y 2013 que se debieron a causas subyacentes o contribuyentes totalmente atribuibles al consumo de alcohol se analizaron por sexo, raza/ color de piel, grupo de edad y región de residencia en el país. Los datos sobre muertes se obtuvieron del Sistema Brasileño de Información de Mortalidad (SIM). Se utilizó la regresión de Prais-Winsten para analizar las tendencias. Resultados. Las muertes por causas subyacentes y / o condiciones que contribuyeron a causar la muerte totalmente atribuibles al alcohol representaron el 2,5% del total de muertes en el período en estudio. Hubo más muertes entre los hombres (3.8%) que entre las mujeres (0.7%). En ambos sexos hubo una mayor proporción de muertes entre los 40–49 años (27.9%) y en las personas de piel negra o parda (mestizos) (48.8%). Entre 2000 y 2013, hubo una tendencia ascendente en las tasas de mortalidad específicas atribuibles al alcohol en el país en general (Tasa de Crecimiento Anual Promedio (TCAP) = 5,59%, Intervalo de Confianza(IC) 95% = 3,55% -7,68%), especialmente en personas menores de 20 años, de tez pardos (TCAP = 13.42%, IC 95% = 9.70% -17.25%), y en residentes de la región Norte (TCAP= 17.01%, IC 95% = 14.94% -19.13%), Región Nordeste (AAGR = 15.49%, IC 95% = 10.61% -20.58%) y la región Medio Oeste (AAGR = 8.40%, IC 95% = 5.57% -11.32%). Conclusión. El alcohol es una causa importante y creciente de muerte prematura en Brasil, especialmente entre hombres, personas de raza negra y parda y la población que viven en las regiones más desfavorecidas. Este aumento general en el uso nocivo de alcohol refleja las desigualdades étnicas y socioeconómicas en Brasil, y también señala la necesidad de políticas basadas en la población para reducir el impacto de la morbilidad y prevenir la mortalidad temprana.


[RESUMO]. Objetivo. Analisar tendências de mortalidade por doenças e condições totalmente atribuíveis ao álcool no Brasil. Métodos. Este foi um estudo ecológico de séries temporais. As taxas de mortalidade proporcionais, específicas e padronizadas por idade entre 2000 e 2013, decorrentes de causas subjacentes ou contribuintes, totalmente atribuíveis ao consumo de álcool foram analisadas por sexo, etnia / cor da pele, faixa etária e região de residência no país. Os dados sobre óbitos foram obtidos do Sistema Brasileiro de Informações sobre Mortalidade (SIM). A regressão Prais-Winsten foi usada para analisar as tendências. Resultados. Mortes com causas subjacentes e / ou condições que contribuíram para a morte, totalmente atribuíveis ao álcool, representaram 2,5% do total de mortes no período. Houve mais mortes entre homens (3,8%) do que entre mulheres (0,7%). Em ambos os sexos houve uma maior proporção de óbitos entre 40–49 anos (27,9%) e na cor da pele negra ou pardo (mestiço) (48,8%). Entre 2000 e 2013, houve uma tendência ascendente nas taxas de mortalidade específicas atribuíveis ao álcool no país como um todo (Taxa de Crescimento Anual Média (TCAM) = 5,59%; Intervalo de Confiança (IC) 95% = 3,55% -7,68%), especialmente em pessoas com idade com menos de 20 anos, em pardos (TCAM = 13,42%; IC 95% = 9,70% -17,25%) e em residentes da região Norte (TCAM = 17,01%; IC 95% = 14,94% -19,13%), Região Nordeste (TCAM= 15,49%; IC 95% = 10,61% -20,58%) e região Centro-Oeste (TCAM= 8,40%; IC 95% = 5,57% -11,32%). Conclusão. O álcool é uma causa importante e crescente de morte prematura no Brasil, especialmente entre homens, negros / pardos e a população que vive nas regiões mais desfavorecidas. Esse aumento geral do uso prejudicial do álcool reflete desigualdades étnicas e socioeconômicas no Brasil e também aponta a necessidade de políticas baseadas na população para reduzir o impacto da morbidade e prevenir a mortalidade precoce.


Assuntos
Transtornos Induzidos por Álcool , Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool , Mortalidade , Distribuição Temporal , Estudos de Séries Temporais , Brasil , Transtornos Induzidos por Álcool , Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool , Estudos de Séries Temporais , Distribuição Temporal , Transtornos Induzidos por Álcool , Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool , Distribuição Temporal , Estudos de Séries Temporais
19.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.1): e180021, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977715

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Determinar a prevalência populacional de hipertensão arterial em adultos, segundo diferentes critérios diagnósticos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, que analisa informações da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, que consistiu em entrevistas, medidas físicas e laboratoriais da população brasileira (n = 60.202). A prevalência de hipertensão arterial foi definida segundo três critérios diagnósticos: hipertensão autorreferida; medida por instrumento (pressão arterial ≥ 140/90 mmHg); medida e/ou em uso de medicamentos anti-hipertensivos. Foram estimadas as prevalências de hipertensão arterial segundo os três critérios diagnósticos e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: As prevalências de hipertensão arterial encontradas foram: 21,4% (IC95% 20,8 - 22,0) utilizando-se o critério autorreferido, 22,8% (IC95% 22,1 - 23,4) para hipertensão arterial medida e 32,3% (IC95% 31,7 - 33,0) para hipertensão arterial medida e/ou relato de uso de medicação. As mulheres apresentaram prevalências de hipertensão mais elevadas no critério autorreferido (24,2%; IC95% 23,4 - 24,9). Entre os homens, a prevalência foi maior no critério hipertensão arterial medida (25,8%; IC95% 24,8 - 26,7). Utilizando os três critérios, a hipertensão arterial aumentou com a idade, foi mais frequente na região urbana e maior nas regiões sudeste e sul, em relação à média do país e às demais regiões. Conclusão: Estes resultados são importantes para apoiar políticas que visem atingir a meta da Organização Mundial de Saúde de redução da hipertensão em 25% na próxima década.


ABSTRACT: Objective: To determine the population prevalence of arterial hypertension in adults according to different diagnostic criteria. Methods: This is a cross-sectional study, analyzing information from the Brazilian National Health Survey in 2013, consisted of interviews, physical and laboratory measurements (n = 60,202). The prevalence of hypertension was defined according to three diagnostic criteria: self-reported; measured by instrument (blood pressure ≥ 140/90 mmHg); measured and/or using medication. Prevalence and 95% confidence interval (95%CI) were estimated by the three diagnostic criteria of hypertension. Results: The high blood pressure measurements were: 21.4% (95%CI 20.8 - 22.0) using the criterion self-reported; 22.8% (95%CI 22.1 - 23.4) by measured hypertension; and 32.3% (95%CI 31.7 - 33.0) by measured hypertension and/or reported use of medication. Women presented higher prevalence for the self-reported criterion (24.2%; 95%CI 23.4 - 24.9) and men, for the measured criterion (25.8%; 95%CI 24.8 - 26.8). Hypertension increases with age and is more frequent in urban areas. Using these three criteria, the hypertension was higher in the Southeast and South regions, in relation to the average of the country and the other regions. Using these three criteria, hypertension increased with age, was more frequent in urban areas and in the Southeast and South regions, in relation to the average of the country and the other regions. Conclusion: These findings are important to support policies that aim to achieve the World Health Organization's goal of reducing hypertension by 25% over the next decade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Hipertensão/epidemiologia , População Urbana , Determinação da Pressão Arterial/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Autoavaliação Diagnóstica , Autorrelato/estatística & dados numéricos , Hipertensão/diagnóstico , Pessoa de Meia-Idade , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico
20.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.1): e180004, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977709

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar o uso de substâncias psicoativas (tabaco, álcool e drogas ilícitas) em escolares em relação a fatores sociodemográficos, contexto familiar e saúde mental. Métodos: Foram utilizados dados da amostra de 102.301 escolares do nono ano da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015. Realizou-se o cálculo da prevalência de uso de tabaco e de álcool nos últimos 30 dias e experimentação de drogas, segundo variáveis sociodemográficas, contexto familiar e saúde mental. Procedeu-se a análise univariada, por teste do χ2 de Pearson e cálculo das odds ratios (OR) não ajustadas. Por fim, realizou-se análise multivariada para cada desfecho com as variáveis que apresentaram associação com os desfechos (p < 0,20), calculando-se as OR ajustadas com intervalo de confiança de 95%. Resultados: A prevalência de uso de tabaco foi de 5,6%; do uso de álcool, 23,8%; e da experimentação de drogas, 9,0%. A análise multivariada apontou que, no contexto familiar, morar com os pais, fazer refeição com pais ou responsável e a supervisão familiar foram associados a menor uso de substâncias; enquanto faltar às aulas sem consentimento dos pais aumentou a chance de uso. Maior chance do uso de substâncias esteve ainda associada a cor branca, aumento da idade, trabalhar, sentir-se solitário e ter insônia. Não ter amigos foi associado com uso de drogas e tabaco, porém foi protetor para o uso de álcool. Conclusões: A supervisão familiar foi protetora do uso de substâncias psicoativas em escolares brasileiros, enquanto trabalhar, sentir-se solitário e ter insônia aumentaram suas chances de uso.


ABSTRACT: Aim: To analyze the consumption of tobacco, alcohol and illicit drugs among schoolchildren according to demographic factors, family context and mental health. Methods: We used data from the National School-based Health Survey 2015 and included in the sample 102,301 schoolchildren in the 9th grade. We estimated the prevalence of tobacco and alcohol use in the last 30 days and drug experimentation according to demographic, mental health and family context variables. Then, a bivariate analysis was performed using Pearson's χ2 test and the unadjusted odds ratio (OR) was calculated. Finally, we conducted a multivariate analysis including independent variables with an unadjusted association (p < 0.20), for each outcome, estimating the adjusted OR with a 95% confidence interval. Results: The prevalence of tobacco consumption was 5.6%; alcohol consumption, 23.8%; and drug experimentation, 9.0%. Multivariate analysis has indicated that living with parents, having meals with parents or guardian, and family supervision were associated with lower substance consumption; whereas missing classes without parental consent has increased the chances of substance use. Increased chance of substance use was also associated with white skin color, increasing age, to work, feeling lonely and having insomnia. Not having friends was associated with drug and tobacco use, but this was protective for alcohol consumption. Conclusions: Family supervision was protective for psychoactive substance use among Brazilian schoolchildren, whereas work, loneliness and insomnia have increased their chances of use.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Drogas Ilícitas , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Consumo de Álcool por Menores/estatística & dados numéricos , Fumar Tabaco/epidemiologia , Relações Pais-Filho , Assunção de Riscos , Instituições Acadêmicas/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Comportamento do Adolescente/psicologia , Distribuição por Sexo , Fatores de Proteção , Consumo de Álcool por Menores , Fumar Tabaco/psicologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA